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sexta-feira, 8 de março de 2013

O meu boneco de esponja





 O meu boneco tem uma cabeça comprida azul com um bico amarelo, uma crista cor de laranja, bem direitinha e arrebitada. Os olhos são verdes como azeitonas. O pescoço, cor de laranja é bem comprido. O corpo quadrado é verde (na parte inferior é roxo) bem rechonchudo com uma cauda grossa e bem direita. Tem quatro patas amarelinhas.
   Este boneco com forma de pássaro e quatro patas vive nas águas de todo o mundo e chama-se Curioso, porque está sempre a espreitar tudo, com aquele longo pescoço flexível que mais parece uma serpente.
   O Curioso seria um bom companheiro de jogo para Rosa, a menina curiosa do livro Rosa e os feitiços do mar.

     Octávio Casimiro 

A boneca Bailarina





A minha boneca chama-se Bailarina, tem uma cabeça verde e cor-de-laranja, tem dois olhos pretos como a noite, um nariz que parece uma tromba de elefante a apontar para o céu, o pescoço nem pequeno nem grande. O corpo cor-de-laranja e amarelo prolonga-se numa cauda amarela  e em duas patas, uma cor-de-laranja e a outra  amarela, compridas e finas.
Um dia a Bailarina, estava a dançar e apareceu uma menina:
- Olá!
        A Bailarina caiu  com o susto (pensava que estava sozinha) e começaram a rir. A partir daí, passaram a ser amigas. Então,   a Bailarina convidou a Rosa para irem a uma festa de dança. A Rosa aceitou logo. E lá foram elas para a festa da dança no fundo do mar. No fim, cada uma foi para a sua casa. A Bailarina e a Rosa sentiram-se muito felizes por serem amigas A Rosa do conto A Rosa e os feitiços do mar deixou de se sentir triste e só.
                                                                                                          
Juliana Sequeira

quinta-feira, 7 de março de 2013

Rei Mistério



  Olá! Eu sou o Rei  Mistério tenho muitas cores bonitas e a minha cauda é muita perigosa, se alguém me atacar eu defendo-me. Faço muitas missões de muitas espécies a qualquer hora ou época do ano. Corro o mundo inteiro para divertiras crianças  que estão tristes ou que desejam alguma coisa.
    Um dia encontrei o Artur, que é uma personagem do conto «Voz do mar», este jovem nãoconhecia  o mar, nunca tinha colocado os seus pés na areia, nem visto a beleza o encanto de qualquer praia. Ele ouvia o som  do  mar através de um búzio. Vivia na Serra da Estrela era  pobre e não tinha dinheiro para viajar até uma região onde existisse mar.
    Então eu tornei-me amigo do Artur, a mãe e ele, apesar de ser muito humildes, deram-me abrigo e comida. Na serra andamos de ski, andamos os dois nos meus skis, porque eles  são muitos especiais andam: na neve, no mar e no ar e não deixam  nunca  acontecer nada de mal.
   Certo dia, já depois de termos convivido bastante, finalmente eu consegui dinheiro para trazer o Artur até Praia Norte, Viana do castelo.
    O Artur e sua mãe ficaram fascinados com tamanha beleza, a mãe  nem queria acreditar que  o seu filho tinha realizado o seu grande sonho.         
Micael Sousa



Cãocrodilo





   Era uma vez um animal que era metade cão metade crocodilo. Ele vivia em África. Quando nasceu os pais pensaram em muitos nomes, até que o irmão Joaquinzinho deu uma sugestão de Cãocrodilo. Os pais gostaram do nome e ficou Cãocrodilo.
   Anos depois o Cãocrodilo tinha um sonho que era viajar por todo o mundo. Os pais não acharam uma boa ideia, porque tinham medo que morresse.
    Um dia ele estava muito triste e andava a passear pela margem do rio Ilosy, que é um rio que passa Madagáscar,  viu uma gota que falava. Ela perguntou lhe o que tinha e ele disse que queria viajar mas os pais não deixavam. Acontece que ela tinha precisamente o mesmo sonho que ele, só que ela era uma personagem do livro as aventuras de Maresia do mar e outras histórias para aprender, já andava a realizar o sonho e incentivou-o a partir com ela naquele momento.
    Assim os dois se tornaram grandes amigos, correram o mundo conheceram vários monumentos, fizeram novos amigos… regressando cada um para a sua família com muitas saudades mas muito contentes.

João Araújo

O meu boneco do mar.




O meu boneco chama-se Lulu . Tem uma crista  um pouco decaída, os olhos redondos, o nariz grande e achatadado, tem um pescoço comprido, muito recto,  um tronco pequeno donde sai a cauda espetada como uma espada . Ele é todo laranja à excepção das patas que são de cores diferentes - cor de telha, amarelo e roxo. É fofinho porque é todo de esponja.
  O Lulu tem uma cabeça de galo e um corpo de cão, é uma criatura que poderia fazer parte do mundo imaginário e fantástico onde Rosa, a protagonista de Rosa e Os Feitiços do Mar (de Manuela Costa Ribeiro) conseguiu aprender a falar de novo depois de se ter tornada surda quando ficou doente.
Adriana Martins 

A CARLINHA E A MENINA DO MAR



A Carlinha é o meu boneco de esponja, é grande e bonita. Dois  olhos amarelos brilham  de cada lado de um nariz achatado, numa cabeça grande e redonda   presa a  um pescoço comprido como o de uma girafa. A Carlinha tem uma coroa como se fosse uma rainha.   De  uma barriga redonda sai uma cauda pequena e laranja, quatro patas não muito altas.

A Carlinha não estica o pescoço para cima como faz uma girafa, mas sim para a frente como se fosse uma serpente.

A cabeça dela está sempre a espreita das novidades que acontecem no fundo do mar.

E ela faz questão de contá-las todas ao rapaz e à menina do mar  da obra de  SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN.

Preciosa Costa 


...histórias do mar... - Leitura e história cruzada



imagem Raúl Gomes

...histórias do mar...

No caminho de regresso a casa com o Mestre Hildo, no seu barquito, encontraram um golfinho que lhes contou uma nova história.
Este golfinho vinha de uma cidade debaixo do mar, que ele havia descoberto há muitos anos, depois de viajar e explorar o mar durante meses.
Nessa cidade habitavam criaturas fantásticas e malucas: havia sereias, mas que ao invés de barbatanas no lugar das pernas, possuíam tentáculos de polvo; havia peixes gigantes, maiores do que as baleias mas que tinham a cabeça do tamanho de uma ervilha e caranguejos que sempre que abriam a boca saía uma tinta azul e vermelha, que depois usavam para pintar a bela cidade toda construída em conchas, búzios e carapaças abandonadas.
Após ouvir esta história Pedrito ficou com vontade de seguir o golfinho até à sua cidade submersa, mas entretanto outro peixe apareceu com mais histórias para contar...

Raul Gomes


O Polvo amarelo - História cruzada e apreciação crítica



Vou-vos contar a história do polvo amarelo. Era um polvo muito solitário e tímido e, por isso, se escondia debaixo das rochas. Só saía à noite. Este polvo tinha nascido diferente dos seus irmãos: amarelo, amarelinho, muito amarelinho.
Um dia, estava escondido debaixo das rochas quando viu um caranguejo a aproximar-se. Os dois tornaram-se amigos. O Polvo estava muito contente com o seu novo amigo caranguejo. Um dia, estavam a brincar como de costume quando apareceu um tubarão. O tubarão era muito mau, era inimigo de todos os peixes. E,  claro,  tentou fazer mal ao polvo e ao caranguejo, mas o que ele não sabia era que o polvo tinha poderes mágico. Então, com os seus poderes, o polvo transformou o tubarão num bom tubarão e ficaram amigos.
Certa manhã, ia o Polvo ao encontro dos seus amigos quando ouviu ao longe uma voz muito fininha que parecia estar a chorar. Foi à sua procura e encontrou, escondida debaixo de uma rocha, uma menina-polvo muito triste. A Polvita tinha uns cabelos compridos, olhos azuis da cor do mar, e uns tentáculos cor-de-rosa muito clarinho. Vestia uma linda saia feita de algas muito verdinhas e uma camisa feita de lantejolas.
-Bom dia – disse o polvinho amarelo – o que tens? Pareces triste.
- Sim, estou com muitas dores nesta minha perna.
- Vejo um papo – disse o Polvo, com uma cara séria. Bateste nalguma rocha? Foi algum predador?
-Não, apareceu-me de repente.
Entretanto tinham chegado o caranguejo e o tubarão, a quem o polvo contou o encontro com a Polvita e a sua história.
- Já foste ao médico?- perguntou o caranguejo preocupado.
- Não, não fui ao médico, nem contei ainda à minha mãe – respondeu a Polvita a soluçar.Tenho medo que seja alguna coisa má.
- Mas não deves ter medo. Os médicos servem para nos curar – disse a Tubarão. E tens de contar à tua mãe. Prometes?
- Prometo! – disse a Polvita.
Fazia-se tarde e os amigos despediram-se. Mas o Polvo amarelo estava realmente preocupado, e queria ajudar a sua nova amiga. Pensou numa solução. Usando os seus conhecimentos sobre as plantas do fundo do mar e os seus poderes mágicos, nessa noite, fez uma pomada à base de flora marítima. Na manhã seguinte aplicou a pomada no tentâculo da Polvita que começou logo a diminuir. E sarou a Polvita.
Os dois não casaram mas ficaram amigos para sempre.

Catarina Rodrigues
grupo3





Gostamos muito da história da Polvita porque com ela aprendemos que os homens podem ser amigos dos animais. Também nos ensinou alguns cuidados a ter com a nossa saúde e que quando nos aparece alguma coisa anormal no nosso corpo devemos logo consultar o médico se não a situação pode agravar-se.

O Grupo 3 dos alunos CEI agradece a Pedro Emanuel Figueiredo esta bonita história!

Peixe Joca_Maresia do Mar - leitura e história cruzada




Era uma vez um peixe chamado Joca que vivia no Rio Lima.
Joca era um peixe muito calmo, muito trabalhador.
O peixe Joca era sempre quem levava as suas duas irmãs peixes, Lola e Letícia, à escola.
As suas irmãs “chateavam-lhe” muito a cabeça, porque, enquanto ele era discreto, elas falavam sempre muito alto.
Certo dia, o peixe Joca ficou adoentado e, como tal, não poderia levar as suas irmãs Lola e Letícia à escola.
Sendo assim, disse à sua mãe o que estava a acontecer e o motivo do seu impedimento.
Então, a mãe peixe resolveu levar as suas irmãs à escola, porque o peixe Joca, tão doente que estava, não conseguia mesmo sair da cama.
Quando a sua mãe chegou a casa, fez uma sopinha bem quentinha com bastantes legumes que cheirava muito bem e que o Joca comeu com satisfação.
Joca achou que ficaria recuperado, mas no dia seguinte, quando foi levar as suas irmãs à escola, ao passar junto ao paredão, deu um valente espirro que fez subir as águas do mar .
Do seu espirro saltaram imensas gotinhas que se juntaram às águas do oceano atlântico, e que provocaram uma tal ondulação que encantou o peixe Joca e as suas irmãs.
De repente, viram os barcos movimentarem-se com mais rapidez e mesmo os que estavam parados ondulavam tanto que pareciam baloiços do mar.
Joca percebeu que o mar é feito de muitos milhões de gotinhas de água e que, a partir daquele dia, também ele podia fazer parte daquele oceano.
Mas como qualquer peixe, também ele precisava da sua família e, por isso, decidiu mudar de residência e passar a viver com as suas irmãs e a sua mãe naquele imenso mar.
A partir daquele dia, o peixe Joca viaja por todos os continentes com ajuda de um cristal brilhante com raios de mil cores, a gotinha de água chamada Maresia do mar.
Sobre as aventuras de Maresia do Mar eu poderia contar-vos mil histórias, tantas como as gotas de que é feito um oceano, mas o melhor é lerem o livro “As Aventuras de Maresia do Mar e Outras Histórias para Aprender” de Francisco Moita Flores.

Claúdia Franco
grupo4

domingo, 23 de dezembro de 2012

O Barquinho Amarelo - Apreciação crítica da obra.


Apreciação crítica da leitura da obra O Barquinho Amarelo, da escritora Cidália Fernandes, com simples, mas engraçadas e ternurentas ilustrações de Simona Traina.

       Era uma vez um pequeno barco de madeira, pintado de amarelo, já com o casco bastante seco pelos anos, e que morava numa praia. Chamava-se Barquinho Amarelo. Este adorava o verão, altura do ano em que o areal se enchia de pessoas, de crianças a brincarem, de guarda-sóis coloridos e, por isso, de muita alegria. Pelo contrário, sempre que o tempo bom ia terminando, começava a entristecer-se porque a praia já não tinha a animação anterior, o que o fazia sentir-se muito sozinho.
       Num desses dias, chorou copiosamente. A sua amiga de longa data – a Gaivota Branquinha – ficou preocupada e foi conversar com ele. Depois de alguma insistência por parte dela, o Barquinho Amarelo lá conseguiu dizer, por entre soluços, que o motivo de tanta tristeza era o facto de o inverno ser triste e longo. Já não havia meninos a brincar, portanto a alegria dos dias de sol não existia…
       A sua amiga concordou, mas tentou animá-lo, limpando «as grossas lágrimas que caíam dos olhos do Barquinho Amarelo». Mais do que isso! Apresentou-lhe a solução para tornar as noites de inverno menos tristes e longas. Sabem qual foi? Depois de algum suspense que criou no seu amigo, fez a revelação. Assim, como ele era um excelente contador de histórias e ela uma excelente ouvinte, sugeriu que lhe contasse algumas das muitas que sabia. Deste modo, não se sentiriam tão sozinhos.
O Barquinho Amarelo ficou feliz e agradeceu à amiga pela grande ideia! E começou, então, a contar histórias, depois de se «acomodar confortavelmente na areia ainda morna». A primeira foi a do Irmão mais novo. Com esta história ficámos a saber que o Nuno, um miúdo com cerca de sete anos, apareceu sozinho na praia e se sentia revoltado pelo facto de ter sido filho único até àquela altura e de os pais decidirem que iria ter um irmão. O Nuno estava com ciúmes, porque, na sua opinião, os pais, a partir daí, só iriam dar importância ao irmão, que iria chamar-
-se Joãozinho. Então, o Barquinho Amarelo explicou-lhe que «por muitos filhos que os pais tenham, amam-nos a todos da mesma maneira.», entusiasmando-o com as futuras brincadeiras com o irmão. Entretanto, os pais apareceram, procurando-o com preocupação, o que lhe mostrou que estes o amavam, apesar do irmão que estava para nascer.
       Seguiu-se a história da Boquinhas, que era uma pequena tartaruga. Esta, numa noite de tempestade do inverno, caiu ao seu lado, assustada e tonta. Estava de patinhas para o ar e não conseguia endireitar-se. O Barquinho Amarelo ajudou-a, ela agradeceu e apresentaram-se um ao outro. A Boquinhas contou que estava incumbida de uma missão: fazer um apelo aos seres humanos a pedido da C.T.D.M., que significa Comunidade das Tartarugas para a Defesa do Mar. Ah! A Boquinhas, que se chamava assim pela sua facilidade em expor os assuntos, falava sempre por siglas. O apelo era o seguinte: Não deites lixo no Mar, pois ele pode sempre voltar!
Para a Boquinhas, as pessoas tinham de ser alertadas no inverno para que no verão cumprissem as regras « (…) têm que refletir  sobre a mensagem e torná-la parte integrante da sua vida, como lavar os dentes ou as mãos.» Afinal,
«A praia e o mar pertenciam a toda a gente e ninguém tinha o direito de destruir o que a todos pertencia
       O Barquinho Amarelo afirmou que estava solidário com a nova amiga e prometeu que faria tudo o que fosse possível para ajudar numa causa que é de TODOS: «Todos temos que colaborar
       Antes da terceira história, intitulada O Escaravelho músico, surge ainda a Toupeira Tupi, que desconhecia a luz e o cheiro do mar, que falou um pouco de si, da sua falta de visão e da sua função « (…) limito-me a escavar galerias no solo à procura de alimento, vermes e insectos.» No entanto, naquele momento deixou escapar, na conversa com a Gaivota Branquinha, que tinha de procurar o fémur de um dinossauro!! Explicou o que tinham sido os dinossauros. Assim, também aprendemos o que eram esses répteis que viveram há milhões de anos e quais as razões para o seu desaparecimento.
       A última história que o Barquinho Amarelo contou apertou-nos, inicialmente, o coração… O Barquinho Amarelo falou de um casal com duas crianças e com um pequeno cachorro castanho, num dia cheio de calor e de sol. Mas ao final do dia, o cachorrito tinha sido deixado sozinho na praia, o que preocupou o Barquinho, quando o percebeu. Este perguntou ao cãozinho o que lhe tinha acontecido para estar nervoso, triste e sozinho.  O cachorrinho respondeu que os donos o tinham abandonado, porque precisavam de ir passar férias ao estrangeiro e não havia ninguém que pudesse ficar com ele. Infelizmente, é o que acontece muitas vezes, durante o período de férias, como sabemos! Mas, de repente, o Barquinho Amarelo arranjou uma solução para o Fofinho – assim se chamava o cachorro – não ficar sozinho. O Barquinho lembrou-se do Nuno, o menino da primeira história, que gostava imenso de animais. O Fofinho ficou muito feliz com a notícia. No dia seguinte, o Nuno ficou deliciado com o Fofinho e disse ao Barquinho que « (…) o cachorrinho tinha vindo na altura ideal uma vez que queria oferecer uma prenda ao irmãozinho que já tinha nascido.» Seria um maravilhoso presente!

       Neste simples, mas rico livrinho, realçámos o valor da amizade, porque relativamente a este grande sentimento aparecem muitas referências ao longo da obra, como as que vamos deixar, como exemplo, no final desta apreciação:
   
 “É preciso cativar amizades!”          
       
(…) Que bom que é ter um amigo, mesmo distante, não arreda pé! Está sempre contigo!”
              
Grupo 5, junho 201

terça-feira, 24 de abril de 2012

O pássaro do skate e os seus amigos -Histórias Cruzadas - Leitura e escrita,




Era uma vez um pássaro que gostava de andar de skate. O seu skate era tão rápido que, por onde passava, deixava uma nuvem de fumo. Era uma grande diversão andar de skate por todo o lado, até mesmo na relva.
Certo dia, houve uma corrida de skate e o pássaro participou. Apareceram vários animais que queriam ver a corrida e estavam todos muito tristes. O pássaro do skate foi junto deles saber o que se passava e eles disseram-lhe que estavam tristes porque não podiam conduzir. O touro não podia conduzir porque ficava louco com o semáforo vermelho. A cobra não podia conduzir porque andava aos ziguezagues na estrada. A chita não podia conduzir porque andava sempre em excesso de velocidade. Nenhum animal podia conduzir, por isso eram todos infelizes. No entanto, o pássaro do skate, ao ver a tristeza dos animais, encontrou uma solução: deixou-os andar no seu skate, para verem como era fácil. Assim, todos os animais ficaram felizes.
Texto redigido a partir da história "O pássaro do skate", do João Pedro, aluno do grupo 2, e da leitura do livro “Porque é que os animais não conduzem?” de Pedro Seromenho, da Paleta de Letras.
João Pedro Araújo

domingo, 15 de abril de 2012

Viagem a Praga - História cruzada - leitura e escrita


Um dia, o Pássaro Vermelho, depois de ouvir tantas histórias fantásticas de países distantes, resolveu, também ele, viajar.

O Pássaro Vermelho pensou muito nas histórias e nas cidades que conhecia dos relatos dos outros. Então, ele esperou que chegasse a primavera e, quando apareceram os primeiros raios de sol, levantou voo.

O Pássaro Vermelho fez uma viajem cansativa e muito longa, mas valeu a pena porque viu casas, estradas, mar, carros a circularem, pessoas a andarem para trás e para a frente, crianças a brincarem…

Ao sobrevoar uma cidade, lembrou-se da cidade de Praga de que um amigo lhe tinha falado. Tinha lhe dito que era uma bela cidade, com monumentos altos e limpos, com pontes arqueadas sabre as águas do rio e com parques e bairros cheios de cor e de alegria.

Veio-lhe à memória a história do Arbóreo, um homem que tinha uma árvore na cabeça. De princípio, era apenas um arbusto, mas os ramos começaram a ficar mais fortes até se transformarem numa árvore, alta, pujante e bonita.

O Pássaro Vermelho decidiu procurar o homem que se tinha transformado em árvore. Segundo o que lhe tinham dito, estava junto da sepultura do seu amigo, Kepler.

Ele voou durante muito tempo, sobrevoou monumentos e jardins, parques e avenidas, admirou rios e pontes, barcos e carros, quando viu uma árvore enorme, bonita, frondosa, vaidosa….

Era uma árvore diferente das outras.

Tinha um nome gravado no seu tronco: Arbóreo

E foi assim…

Grupo 4


"O voo do Golfinho" - Leitura/Apreciação



Olhando a capa, percebemos que os tons de azul são bonitos e fazem sonhar. Na capa domina um azul mais escuro, que simboliza o mar. O Golfinho com bico laranja, como um pássaro, tem o corpo preenchido de pequenos e coloridos passarinhos. Afinal, era este o seu sonho - ser um pássaro para poder voar.

Na contracapa, predomina um azul mais claro, porque simboliza o céu, onde o Golfinho já é pássaro, ou seja, concretizou o seu sonho e passeia-se em liberdade com outras aves. Nesse voo, a sua morada anterior - o oceano - continua presente na parte inferior da imagem. Não podemos esquecer o segredo com que termina a obra, onde o Golfinho revela que, sempre que lhe apetecer, poderá ser pássaro ou golfinho. Este diz que aprendeu a ser pássaro e que foi importante escutar a voz do seu coração e assim poder sonhar em liberdade.

Quanto às ilustrações, feitas por Danuta, consideramos que são fantásticas e que esta ilustradora merece os prémios que tem recebido.

Concluindo, deixamos a pergunta: e se pudéssemos ter um corpo diferente sempre que gostássemos de nos transformar?

grupo 5

Dois Novos Amigos – Tição e Golfinho - Histórias cruzadas.


No lindo mundo submarino onde morava o corajoso Tição, que era um cavalo – marinho, nadava também o Golfinho que queria ser pássaro. Aliás, era lá que crescia e brincava com os seus amigos Golfinhos, tal como fazia o Tição com os outros cavalos - marinhos. Juntos galopavam pelos vales de areia branca e fina, onde existiam também grandes montanhas de coral e rochas.

Certo dia, a manada de pequenos cavalos-marinhos foi tomar o pequeno-almoço na pastagem de algas verdes, como sempre. O Golfinho decidiu ir saborear as diferentes algas e encontraram-se. O Tição quis experimentar a alga com sabor a café, porque o seu aroma o despertou. O Golfinho optou pela alga com sabor a alface, porque era vegetariano. Ambos ficaram deliciados com os novos sabores.

Enquanto estavam na esplanada das algas verdes, foram conversando acerca das suas jovens vidas. Então, abriram os seus corações e contaram os seus desejos. O do Golfinho era voar como um pássaro, já que sentia que o seu bico laranja, o seu corpo e o seu olhar eram de pássaro. O do Tição era ultrapassar o limite do enorme espaço que tinha para nadar e brincar com os seus amigos marinhos. O limite foi marcado pelos pais de Tição, mas a curiosidade dele era tão grande que desafiou os seus colegas de brincadeira a visitarem «O Vale de Coral Negro».

Depois da conversa, cada um deles ficou a conhecer os sonhos do outro. O Tição ficou contente com a transformação do Golfinho e este, apesar de discordar da desobediência aos pais, entendeu que o ditado popular «O fruto proibido é o mais apetecido» se espelha neste desejo de Tição.

Antes de partirem, o Golfinho apresentou o Bando da Liberdade e o Tição apresentou a sua recente namorada, a Rainha, que o via sempre como um ser cheio de qualidades, embora fosse muito escuro.

É caso para dizermos que nem todos conseguem ver as maravilhas dos outros, mesmo com os olhos fechados…

Grupo 5

O passeio do Filipe - História Cruzada


Era uma vez o Filipe,

rapaz alto e magro,

com uma argola na orelha

e um ar desconfiado.

Ao passear pela cidade

assobiando, desafinado,

sem querer imitava

a voz dos animais.

Olhou para o céu,

viu um pássaro a voar

Cor vermelha, brilhante,

parecia estrelas ao luar.

Devagar o pássaro pousou

no ramo alto de uma árvore,

grande, forte e frondosa.

Um gato pequenino

com pelo tão brilhante

que parecia o arco-íris,

estava nas suas brincadeiras:

com os seus amigos,

tentava apanhar

pássaros desprevenidos.

Quando viu o pássaro

vermelho a cantar,

o Filipe parou espantado.

Mas continuou a assobiar,

como respondesse

ao cantar do pássaro,

sempre a desafiar.

Sem se aperceberem,

o gato vai trepando,

sobe para cima da árvore,

o pássaro olhando.

E num salto só,

de uma vez o engoliu.

Assim acaba a história

do pássaro vermelho

que não chegou a velho!...

Sónia Dantas, grupo 4

(com colaboração do Gérson Gonçalves e Cláudia Franco)

Os caretos - Leitura, pesquisa e escrita





Os caretos são característicos do norte do país, mais precisamente de Trás-os-Montes.

Os caretos são homens que se disfarçam no Carnaval. Vestem fatos produzidos a partir de mantas e colchas, com franjas de várias cores: vermelho, verde, amarelo e preto. Na cara, usam uma máscara que pode ser de madeira ou de latão. Usam chocalhos na cintura e guizos nos tornozelos. Percorrem as ruas das aldeias, fazendo movimentos com o corpo e muito barulho.

Os caretos perseguem as mulheres as solteiras e também os donos das adegas, para beberem um copo de vinho. Parecem figuras diabólicas e assustadoras.

O ruído dos chocalhos e dos guizos quebra o silêncio do inverno, das pacatas aldeias transmontanas.

- Texto escrito em Linguagem e Comunicação, com base numa pesquisa, na Internet, atinente ao tema “Os caretos de Trás-os-Montes”

Grupo 3