terça-feira, 24 de abril de 2012
O pássaro do skate e os seus amigos -Histórias Cruzadas - Leitura e escrita,
domingo, 15 de abril de 2012
“O Coelhinho e a Formiga Rabiga mais a Cabra e a sua barriga” de João Pedro Mésseder - leitura e apreciação
Em Linguagem e Comunicação lemos o livro “O Coelhinho e a Formiga Rabiga mais a Cabra e a sua barriga” de João Pedro Mésseder e Elsa Lé. Trata-se da história de um coelhinho que foi à horta apanhar cenouras e deixou a porta de casa aberta. Uma certa cabra entrou na casinha do coelhinho e fechou-se a sete chaves. Foram lá vários animais, uns grandes, como o elefante, outros fortes, como o leão e outros altos, como a girafa, e nenhum deles conseguiu convencer a cabra a sair de lá.
O coelhinho ficou desesperado e chorou muito, tanto que fez uma grande poça de água. A formiga Rabiga foi apanhada pelas lágrimas e quase morria afogada. Pediu socorro e o coelhinho salvou-a. Depois de conhecer a história do coelhinho, a formiga Rabiga decidiu ajudá-lo, mas, por ser tão pequenina, o coelhinho não acreditou que ela iria conseguir devolver-lhe a sua casa. No entanto, e como diz a formiga, o mais importante não é ser grande, mas sim ter um coração valente e corajoso. E assim foi, a formiga foi a casa do coelhinho, falou com a cabra Cabrês e entrou pelo buraco da fechadura. Como a cabra não cedeu, a formiga fez-lhe um buraco na barriga. Aí, ela fugiu a sete pés. A partir daquele dia, a formiga e o coelhinho viveram juntos naquela casinha.
Esta história é muito bonita, pois é uma lição de coragem. Com ela aprendemos que o nosso tamanho e a nossa força não são importantes para vencermos. Temos que ser corajosos e valentes e assim venceremos na vida. Também gostamos desta história pelas suas rimas e pelos “inhos” e “inhas” usados pelo escritor. Tudo isso transforma o texto numa história muito “fofinha”.
Texto redigido pelo grupo 3
Débora Correia
Catarina Rodrigues
Filipe Gomes
Viagem a Praga - História cruzada - leitura e escrita
Um dia, o Pássaro Vermelho, depois de ouvir tantas histórias fantásticas de países distantes, resolveu, também ele, viajar.
O Pássaro Vermelho pensou muito nas histórias e nas cidades que conhecia dos relatos dos outros. Então, ele esperou que chegasse a primavera e, quando apareceram os primeiros raios de sol, levantou voo.
O Pássaro Vermelho fez uma viajem cansativa e muito longa, mas valeu a pena porque viu casas, estradas, mar, carros a circularem, pessoas a andarem para trás e para a frente, crianças a brincarem…
Ao sobrevoar uma cidade, lembrou-se da cidade de Praga de que um amigo lhe tinha falado. Tinha lhe dito que era uma bela cidade, com monumentos altos e limpos, com pontes arqueadas sabre as águas do rio e com parques e bairros cheios de cor e de alegria.
Veio-lhe à memória a história do Arbóreo, um homem que tinha uma árvore na cabeça. De princípio, era apenas um arbusto, mas os ramos começaram a ficar mais fortes até se transformarem numa árvore, alta, pujante e bonita.
O Pássaro Vermelho decidiu procurar o homem que se tinha transformado em árvore. Segundo o que lhe tinham dito, estava junto da sepultura do seu amigo, Kepler.
Ele voou durante muito tempo, sobrevoou monumentos e jardins, parques e avenidas, admirou rios e pontes, barcos e carros, quando viu uma árvore enorme, bonita, frondosa, vaidosa….
Era uma árvore diferente das outras.
Tinha um nome gravado no seu tronco: Arbóreo
E foi assim…
Grupo 4
"O voo do Golfinho" - Leitura/Apreciação
Olhando a capa, percebemos que os tons de azul são bonitos e fazem sonhar. Na capa domina um azul mais escuro, que simboliza o mar. O Golfinho com bico laranja, como um pássaro, tem o corpo preenchido de pequenos e coloridos passarinhos. Afinal, era este o seu sonho - ser um pássaro para poder voar.
Na contracapa, predomina um azul mais claro, porque simboliza o céu, onde o Golfinho já é pássaro, ou seja, concretizou o seu sonho e passeia-se em liberdade com outras aves. Nesse voo, a sua morada anterior - o oceano - continua presente na parte inferior da imagem. Não podemos esquecer o segredo com que termina a obra, onde o Golfinho revela que, sempre que lhe apetecer, poderá ser pássaro ou golfinho. Este diz que aprendeu a ser pássaro e que foi importante escutar a voz do seu coração e assim poder sonhar em liberdade.
Quanto às ilustrações, feitas por Danuta, consideramos que são fantásticas e que esta ilustradora merece os prémios que tem recebido.
Concluindo, deixamos a pergunta: e se pudéssemos ter um corpo diferente sempre que gostássemos de nos transformar?
grupo 5
Dois Novos Amigos – Tição e Golfinho - Histórias cruzadas.
No lindo mundo submarino onde morava o corajoso Tição, que era um cavalo – marinho, nadava também o Golfinho que queria ser pássaro. Aliás, era lá que crescia e brincava com os seus amigos Golfinhos, tal como fazia o Tição com os outros cavalos - marinhos. Juntos galopavam pelos vales de areia branca e fina, onde existiam também grandes montanhas de coral e rochas.
Certo dia, a manada de pequenos cavalos-marinhos foi tomar o pequeno-almoço na pastagem de algas verdes, como sempre. O Golfinho decidiu ir saborear as diferentes algas e encontraram-se. O Tição quis experimentar a alga com sabor a café, porque o seu aroma o despertou. O Golfinho optou pela alga com sabor a alface, porque era vegetariano. Ambos ficaram deliciados com os novos sabores.
Enquanto estavam na esplanada das algas verdes, foram conversando acerca das suas jovens vidas. Então, abriram os seus corações e contaram os seus desejos. O do Golfinho era voar como um pássaro, já que sentia que o seu bico laranja, o seu corpo e o seu olhar eram de pássaro. O do Tição era ultrapassar o limite do enorme espaço que tinha para nadar e brincar com os seus amigos marinhos. O limite foi marcado pelos pais de Tição, mas a curiosidade dele era tão grande que desafiou os seus colegas de brincadeira a visitarem «O Vale de Coral Negro».
Depois da conversa, cada um deles ficou a conhecer os sonhos do outro. O Tição ficou contente com a transformação do Golfinho e este, apesar de discordar da desobediência aos pais, entendeu que o ditado popular «O fruto proibido é o mais apetecido» se espelha neste desejo de Tição.
Antes de partirem, o Golfinho apresentou o Bando da Liberdade e o Tição apresentou a sua recente namorada, a Rainha, que o via sempre como um ser cheio de qualidades, embora fosse muito escuro.
É caso para dizermos que nem todos conseguem ver as maravilhas dos outros, mesmo com os olhos fechados…
Grupo 5
O passeio do Filipe - História Cruzada
Era uma vez o Filipe,
rapaz alto e magro,
com uma argola na orelha
e um ar desconfiado.
Ao passear pela cidade
assobiando, desafinado,
sem querer imitava
a voz dos animais.
Olhou para o céu,
viu um pássaro a voar
Cor vermelha, brilhante,
parecia estrelas ao luar.
Devagar o pássaro pousou
no ramo alto de uma árvore,
grande, forte e frondosa.
Um gato pequenino
com pelo tão brilhante
que parecia o arco-íris,
estava nas suas brincadeiras:
com os seus amigos,
tentava apanhar
pássaros desprevenidos.
Quando viu o pássaro
vermelho a cantar,
o Filipe parou espantado.
Mas continuou a assobiar,
como respondesse
ao cantar do pássaro,
sempre a desafiar.
Sem se aperceberem,
o gato vai trepando,
sobe para cima da árvore,
o pássaro olhando.
E num salto só,
de uma vez o engoliu.
Assim acaba a história
do pássaro vermelho
que não chegou a velho!...
Sónia Dantas, grupo 4
(com colaboração do Gérson Gonçalves e Cláudia Franco)
Os caretos - Leitura, pesquisa e escrita
Os caretos são característicos do norte do país, mais precisamente de Trás-os-Montes.
Os caretos são homens que se disfarçam no Carnaval. Vestem fatos produzidos a partir de mantas e colchas, com franjas de várias cores: vermelho, verde, amarelo e preto. Na cara, usam uma máscara que pode ser de madeira ou de latão. Usam chocalhos na cintura e guizos nos tornozelos. Percorrem as ruas das aldeias, fazendo movimentos com o corpo e muito barulho.
Os caretos perseguem as mulheres as solteiras e também os donos das adegas, para beberem um copo de vinho. Parecem figuras diabólicas e assustadoras.
O ruído dos chocalhos e dos guizos quebra o silêncio do inverno, das pacatas aldeias transmontanas.
- Texto escrito em Linguagem e Comunicação, com base numa pesquisa, na Internet, atinente ao tema “Os caretos de Trás-os-Montes”
Grupo 3
O pássaro Mário e o menino brincalhão - História Cruzada
Era uma vez um menino muito brincalhão que gostava de brincar com as meninas, de lhes roubar os livros e pregar muitas partidas. Um dia, o menino ia a correr e, ao virar a esquina, chocou com alguém. Era a Alice, uma menina muito bonita que parecia um anjo.
A partir daquele encontrão, o menino só pensava em Alice. Os seus amigos gozavam com o pobre rapaz, diziam que ele estava apaixonado. Sempre que pensava na menina, ele sentia uma grande dor de barriga.
Alice entregou uma carta ao rapaz, em que lhe perguntava se queria ser namorado dela e ele ficou envergonhado.
Um dia, ia o menino na rua, quando viu o pássaro Mário em cima de uma árvore. Reparou que o pássaro não estava bem e perguntou-lhe o que tinha.
O pássaro respondeu:
- Dói-me a barriga porque comi muitos pêssegos. Tenho que ir ao médico.
O menino disse-lhe que também tinha dores de barriga, mas não era por causa da comida. Explicou ao pássaro que estava apaixonado por Alice e que o amor lhe dava dor de barriga.
Débora Correia
(Texto produzido com base num desenho da Débora Correia e a partir da leitura do livro “Uma estranha dor de barriga”, de Elisa Mantoni, da Everest Editora.)
Os meninos e o grilo tenor - Encontro/entrevista, leitura e escrita
Era uma vez uns meninos que estavam a estudar numa escola especial que se chamava APPACDM.
Estas crianças eram deficientes. Um era cego, outros tinham dificuldade em aprender, não sabiam ler e não sabiam escrever.
Nesta escola, uns alunos são altos, outros magros, outros gordos, têm cabelo castanho, preto ou loiro.
Durante o intervalo, eles iam brincar no recreio e ouviram um barulho estranho. Então começaram a ir atrás do som que ouviam. Quando chegaram ao local, encontraram um animal de cabeça gorda, com duas antenas luminosas, quatro pernas peludas e a cantar… gri gri gri!
Eles não sabiam o que era e, curiosos, foram perguntar à professora que bicharoco era aquele. A professora explicou que se chamava grilo e que tinham na biblioteca um livro sobre o “grilinho Tenor”.
Os meninos aproximaram-se do grilo e convidaram-no para a sala de aula.
Eles começaram a ter muitas dúvidas na sua aprendizagem e quem lhes tirava as dúvidas era o grilo.
Começou a ser o grilo Tenor o professor deles.
Graças ao grilo, começaram a saber escrever e a ler.
Como o menino ceguinho não via para escrever, o grilo ajudava-o com as suas patinhas.
Daqui não saio sem ti.
Sónia Dantas
As flores de Helena - histórias cruzadas
Helena era uma menina que tinha 8 anos, tinha uma irmã e vivia em Santa Marta. A menina gostava muito de flores.
No jardim de sua casa havia muitas flores, de muitas cores. Além de brincar com outros brinquedos, Helena também brincava com as flores, tratava delas, regava-as e falava com elas.
Helena gostava muito das suas flores e era muito feliz!
Débora Correia
As flores e as borboletas - histórias cruzadas
Era uma vez um lindo jardim que tinha muitas flores e borboletas. Era o jardim de Helena.
Helena cuidava das flores e elas cheiravam muito bem.
Uma das borboletas do jardim de Helena chamava-se Joana e gostava de voar de flor em flor, para se alimentar. A borboleta Joana gostava de sentir os perfumes das flores. Sempre que havia sol, Joana voava muito e ficava muito feliz com tantos perfumes diferentes. Às vezes, trazia as suas amigas borboletas para o jardim e juntas divertiam-se muito.
Helena ficava feliz ao ver as borboletas.
Catarina Rodrigues
“O Quê Que Quem” à nossa maneira - leitura e escrita
Árvore é o outono a chegar e as folhas a cair.
Folhas são o movimento das ondas do mar.
Mar é uma extensão de azul com barcos a flutuar.
Pássaros são viajantes que percorrem o mundo extenso.
Mundo é a casa onde sorris, brincamos e vivemos.
Brincar é um jogo de xadrez: move-se uma peça de cada vez.
Amigos são aqueles que guardamos no nosso coração.
Coração é a morada do amor e da união.
União é a árvore que está a florir.
Sónia, Cláudia e Gérson